quarta-feira, 11 de março de 2009

JUDICIÁRIO INAUGURA ANEXO COM APOIO PSICOLÓGICO


O Tribunal de Justiça, em parceria com a FAP, inaugurou ontem o Anexo do Juizado Especial Cível e Criminal da Zona Centro 1 Desembargador Nildomar Silveira Soares, no bairro Vila da Paz, na zona Sul de Teresina, onde irão atuar os estagiários do curso de Direito da faculdade. A diretora da FAP, Lívia Guimarães, afirmou que é o primeiro do Juizado Especial Cível e Criminal com atendimento de uma psicóloga Lilian Guimarães, professora de Psicologia Jurídica, que vai atuar nas sextas-feiras. Não foi uma solenidade burocrática, mas cheia de emoção. O desembargador Nildomar Silveira Soares, um defensor do Juizado Especial, com um livro dedicado sobre o tema chorou durante a homenagem e ao ler os versos da canção “Deixa a Vida Me Levar”, do sambista Zeca Pagodinho. “Os olhos que choram são os que mais enxergam”, afirmou o presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Raimundo Nonato Alencar, em relação ao choro do desembargador Nildomar Silveira Soares. O desembargador Raimundo Nonato Alencar afirmou que o Anexo do Juizado Especial Cível e Criminal é uma demonstração de que o Tribunal de Justiça quer pontos distanciados para atender as pessoas que precisam dos serviços do Poder Judiciário afastadas dos locais centrais onde se acumulam os Fóruns. “Esse é o ponto que consideramos importante para a Justiça piauiense”, falou Alencar. Segundo ele, o Anexo do Juizado Especial Cível e Criminal é importante para a comunidade porque reúne vários bairros da zona Sul de Teresina. “Esse comunidade vai ter um Juizado Especial para resolver os seus conflitos, sem necessidade de se descolar para o centro, além de procurar a conciliação e paz social”, declarou o desembargador Raimundo Nonato Alencar. O desembargador Raimundo Nonato Alencar falou que fez questão de dizer para a diretora da FAP, Lívia Guimarães, que o empenho para a inauguração do Anexo do Juizado, onde irão atuar os estagiários de Direito da faculdade. “Esse esforço possibilitou essa ação de relevância para o Judiciário piauiense, também porque o Anexo leva o nome do desembargador Nildomar Silveira Soares”, declarou Alencar. Lívia Guimarães lembra que a FAP é a primeira instituição de ensino particular que está oferecendo Anexo Jurídico com apoio psicológico. “Todas as sextas-feiras uma psicóloga da Fap vai dar esse apoio”, declarou. Lívia Guimarães afirmou que a FAP colabora com o Tribunal de Justiça oferecendo toda a estrutura e os estagiários do 7o- período do curso de Direito. Além disso, nós temos o apoio psicológico. Com esse Anexo, o Tribunal de Justiça vai oferecer os serviços para essa comunidade”, declarou a diretora da faculdade. Ela disse que a homenagem ao desembargador Nildomar Silveira é justa por ser um autor com livro sobre o Juizado Especial. O desembargador Nildomar Silveira afirmou que recebeu a homenagem com “muita felicidade e emoção”. “A escolha recaiu sobre mim e nada mais eu tenho a dizer que obrigado e que possa honrar com os frutos que esse Anexo vai produzir. É uma dávida de Deus para quem tanto quis o Juizado Especial”, declarou Silveira. Ele recorda que em 1996 escreveu um livro sobre os Juizados Especiais. “Esse livro tratava justamente sobre o Juizado Especial e de lá para cá o meu amor tem aumentado cada vez mais”, falou. FAP É PIONEIRA EM OFERECER APOIO PSICOLÓGICO, DIZ JUÍZA A juíza titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Zona Centro 1, Eliana de Carvalho, diz que quando a população procura o Judiciário vem carente de uma ação real e o apoio psicológico é de suma importância. “A FAP está sendo pioneira nesse sentido. A mediação e a conciliação são fruto de um diálogo e busca de consenso. O apoio psicológico nessa hora é imprescindível para se chegar a uma solução acordada promovendo a paz social”, falou a juíza Eliana de Carvalho. A psicóloga Lilian Guimarães declarou que o apoio psicológico é importante para a conciliação entre as partes de uma ação judicial. “A psicóloga é uma profissional imparcial que tem o papel de mediadora, vai analisar as argumentações das partes e chegar a uma conciliação, principalmente nas questões de Direito do Consumidor, separações judiciais, trabalhando as questões comportamentais e do indivíduo”, falou Lilian Guimarães. As estudantes Felícia Sckeff e Lívia Leão, do 7o- período do curso de Direito da FAP, elogiaram a parceria da instituição e do Tribunal de Justiça para que atuem como estagiárias. “Estamos atuando nos estágios junto às comunidades, trabalhando com os problemas das pessoas. Isso só acrescenta à nossa vida profissional como um meio para chegar ao bacharelado. A teoria a gente já tem e agora estamos aplicando o que a gente aprendeu”, falou Felícia Sckeff. “Nós vamos colocar em prática tudo aquilo que a gente aprende na sala de aula. O estudo do bacharel na sala de aula fica restrito à teoria e com o estágio no Anexo vamos vivenciar o que a gente tem aprendido com os livros e professores”, disse Lívia Leão.

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