sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

MAGISTRATURA PIAUIENSE DE ORELHA EM PÉ..! JUÍZES SERÃO PUNIDOS! DIZ RICARDO CHIMENTI


O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional da Justiça Ricardo Chimenti afirmou, ao chegar em Teresina ao meio-dia de ontem, que os juízes do Piauí que forem denunciados durante a inspeção da Justiça do Piauí serão investigados, e caso as queixas sejam comprovadas, serão punidos, após abertura de processo no CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Ele afirmou que a partir da tarde e hoje será iniciada a análise de documentos no Fórum do Tribunal de Justiça e um grupo de juízes e assessores do CNJ atenderão ao público para receber suas queixas. “Vamos atender a todos; sejam aquelas pessoas que farão sugestões, sejam aquelas que irão apresentar queixas ou enúncias”, afirmou Ricardo Chimenti, que chegou com mais dois juízes auxiliares e 11 assessores.
Na madrugada de quintafeira, o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e o corregedor nacional de Justiça, Gilson Dipp, chegarão a Teresina para participar da inspeção no Poder Judiciário piauiense.
Hoje, às 9h30, o CNJ promove audiência pública para ouvir as denúncias, reclamações e propostas para melhorar as ações do Poder Judiciário.
“As pessoas que querem fazer denúncias e queixas reservadamente serão ouvidas em reunião fechada”, falou Ricardo Chimenti.
Ele disse que a inspeção visa o aprimoramento dos serviços. Segundo Chimenti, o CNJ recebeu várias reclamações sobre morosidade da Justiça no Piauí. “Qualquer outro tipo de reclamação será apurada”, falou Chimenti, lembrando que o CNJ também vai colher boas iniciativas de boa práticas para que sejam seguidas por outros juízes. Em relação às denúncias, o CNJ abre rocesso, com direito a defesa, os culpados serão punidos.
O relatório do CNJ será público e será concluído no prazo de 60 dias. Ricardo Chimenti declarou que as denúncias são apuradas de forma transparente. No Piauí não existe excesso de denúncias
e a inspeção foi pautada por causa do atraso nos julgamentos dos processos pelo juízes.
“Qualquer irregularidade constatada vai ter uma apuração e consequentemente, após a apresentação da defesa, foi apurada desídia, virá uma punição pela falta”, falou. O CNJ realizou inspeções na Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul, Pará e Amazonas. “O resultado tem sido a onstatação de falhas graves e de boas práticas. Muitos magistrados denunciaram falhas em seus tribunais e é possível separar o joio do trigo”, declarou o Dr. Ricardo Chimeti.

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