quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O JUDICIÁRIO ATRÁS DAS GRADES! COMO CONFIAR NA JUSTIÇA?


Três desembargadores e um juiz foram presos na manhã desta terça-feira, 9, por policiais da divisão de Inteligência do Departamento de Polícia Federal de Brasília. Entre os presos está o presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargador Frederico Guilherme Pimentel. Além dele, foram presos dois desembargadores, um juiz e mais três pessoas não identificadas. Os sete mandados de prisão cumpridos foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também autorizou 24 mandados de busca e apreensão. A operação desta terça é uma continuação da Operação Titanic. Durante a operação desta terça, agentes da PF entraram na casa do desembargador Elpídio José Duque, no bairro de Santa Cecília, em Vitória. No local, a quantidade de dinheiro encontrada foi tão grande que os policiais federais precisaram pedir ao Banco do Brasil uma máquina para a contagem de cédulas. Os presos da operação desta quarta serão levados para Brasília, onde a investigação foi desenvolvida por causa do foro especial dos desembargadores.Desde abril o STJ investiga o suposto envolvimento de desembargadores, um juiz, advogados e um servidora pública em crimes contra a administração pública e a administração da Justiça. Durante as investigações, surgiram evidências de nepotismo no Tribunal de Justiça capixaba, o que teria facilitado as ações dos investigados, pois eles poderiam contar com a colaboração de parentes que trabalham no Judiciário do Espírito Santo.Segundo informações da assessoria do TJ, os policiais chegaram a bloquear o acesso das pessoas ao prédio do começo da operação, que foi liberado logo em seguida. Por volta das 10h15 os agentes permaneciam no Tribunal, segundo a assessoria.A operação da PF, batizada de Naufrágio, é continuação da Operação Titanic, ocorrida no dia 7 de abril deste ano, também em Vitória. Na Operação Titanic foi desbaratado um esquema de importação ilegal de veículos promovido pela TAG, de propriedade de Pedro e Adriano Scopell, empresários capixabas que abriram a empresa em Rondônia para se beneficiarem de isenções fiscais. Na operação, também estavam envolvidos auditores da Receita Federal lotados no Espírito Santo.
Fonte: Agência Estado

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